A Ciranda do Villa

Veja São Paulo:

Inspiradas nas viagens Brasil adentro de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), as afinadas atrizes da Companhia Lúdicos imaginam um suposto sonho infantil do compositor. Nele, o menino Villa-Lobos visita a Amazônia e as regiões Nordeste, Sul e Sudeste para mostrar como adquiriu os elementos de sua musicalidade. Com o clima de improviso do teatro de rua, as afiadas rimas do texto de Evill Rebouças, aliadas à coreografia de Luanda Eliza, dão ritmo às sete meninas do elenco.

Convivência do Sesc Consolação (100 lugares). Rua Doutor Vila Nova, 245, Consolação, 3234-3000. Sábados de novembro (de 07 a 28), 15h. Grátis.

Estamos contando estórias...

Depois de muito suor, parimos! heheh
Ta prontinho nosso espetáculo de contação com o coro das crianças da escola Adelina Issa lá no Cambuci.
Com apoio da Nextel e LGC Produções, fizemos duas apresentações no colégio e faremos mais uma, ainda em outubro no dia 24 sábado, na Livraria 9.7 que fica pertinho do metro Ana Rosa, às 16h00.
http://livrarianovesete.wordpress.com/


É isso ai!
Vamo que vamo!
Bjus

A Ciranda do Villa

Foto:Luanda Eliza

Estamos convidando todos os amigos para a nova temporada da cia. LÚDICOS de teatro popular, com o Espetáculo infantil: " A CIRANDA DO VILLA ", que conta a história do Maestro Heitor Villa Lobos, de forma lúdica e surpreendente.

PS: O espetáculo A CIRANDA DO VILLA recebeu duas indicações pelo Prêmio FEMSA 2009: Melhor Texto Original e Trilha Sonora; e uma indicação pelo Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro 2009: Melhor Trabalho Realizado na Rua.

Texto: Evill Rebouças
Direção Geral: Gira de Oliveira
Direção Musical: Bakhy
Coreografias: Luanda Eliza
Elenco: Camila Faria, Cristiane Guerreiro, Débora Correa, Ellen Silvestre, Gizele Panza, Vanessa Menezes e Vera Carnevali

Teatro de Arena Eugênio Kusnet
R. Dr. Teodoro Baima, 94 – República
De 22 de agosto a 20 de setembro de 2009
Sábados e domingos às 16:00 hs
Entrada: R$10,00 inteira e meia estudantes e classe artística.

Saudades do Pai...

Chovia
Da cama eu ouvia o som dos pingos no telhado
Mas ouvia mais, ouvia o que dentro havia
O som dos sapatos, o som da torneira
O cheiro do café coado.

Era um momento rápido, mas eu fazia
questão de estar acordada para senti-lo.
Passava de repente um perfume leve pelo quarto.
E a porta se abria, um sussurro se ouvia e o barulho do carro.

Era assim toda manhã, deixava um rastro de saudade
O dia passava vazio e os afazeres eram vaidade.
De noitinha era novamente o barulho do carro,
O som dos pratos e garfos, a gargalhada gostosa
Um beijo na testa e uma história pra ninar.

O som da torneira e dos sapatos, o barulho da chuva...
Um sussurro leve de quem deixava o lar
Lembro-me de quando dormia em seus braços
Com as mãozinhas a segurar a sua barba..rs

Era uma manhã tão fria, sem nada a dizer
Me lembrava do beijo na testa e do barulho do carro
Mas não havia mais os sapatos e nem o café coado.
Era somente o barulho da chuva que deixava um rastro
Um rastro tão forte e tão triste de muita saudade.

Por Camila Faria

10/05/2009 Folhinha

"Supresas da cidade

No caos de São Paulo, dá para encontrar boas surpresas. Na região central, na praça Buenos Aires (entre a av.. Angélica e a rua Piauí, em Higienópolis), o pessoal da companhia Lúdicos conta e canta as histórias de Heitor Villa Lobos, nosso grande compositor, nos finais de semana.

No espetáculo "A Ciranda do Villa", são as cantigas de roda (13 ou 14 no total) que embalam a infância do menino Tuhu, apelido do compositor, que "ouvia mais do que devia". É uma delícia acompanhar a trajetória de Tuhu contada de maneira poética pelo grupo de atrizes.

Andando de praça em praça, de parque em parque, o grupo está lá na Buenos Aires até o final de maio, sempre aos sábados e domingos, às 15h. No final, vale dar uma contribuição para que eles continuem levando suas histórias pelas praças da cidade."
Folha de S.Paulo

Dossiê dos Direitos Humanos

Acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141997000200002&script=sci_arttext
Foto: Sebastião Salgado

http://www.itaucultural.org.br/

O Itaú Cultural e a Coleção Goetz apresentam filmes e vídeos que misturam as linguagens do cinema e das artes visuais. São obras contemporâneas, assinadas por 14 artistas, dentre eles o americano Matthew Barney, autor do aclamado Cremaster Cycle, e o alemão Matthias Müller, que apresenta Alpsee. Na abertura, terça-feira, acontece palestra com a curadora Susanne Touw, da Coleção Goetz, e com o artista Alexander Birchler, que participa da mostra com os trabalhos Single Wide, House with Pool e Eight (dirigidos em parceria com Teresa Hubbard).

Ao todo, são 29 obras de artistas de oito países: Alemanha (Jochen Kuhn, Matthias Müller e Ulrike Ottinger), África do Sul (William Kentridge), Austrália (Tracey Moffatt), Estados Unidos (Laurie Simmons, Matthew Barney e Sharon Lockhart), Inglaterra (Mark Leckey), Irlanda (Teresa Hubbard), Suécia (Ann-Sofi Sidén) e Suíça (Alexander Birchler, David Weiss e Peter Fischli). Como esse tipo de trabalho não chega às salas comerciais brasileiras, é uma oportunidade única de conhecer a produção desses artistas e o que de mais recente tem sido feito na área.

A Coleção Goetz reúne desenhos, gravuras, pinturas, fotografias, esculturas, instalações, filmes e obras de videoarte monitorados por cientistas, restauradores e técnicos. O acervo teve início no fim da década de 1960 e hoje integra o espaço do museu Sammlung Goetz (em Munique, Alemanha), fundado em 1993 por Ingvild Goetz - uma das primeiras colecionadoras particulares a demonstrar grande interesse pela videoarte - com a intenção de mostrar ao público os trabalhos reunidos ao longo dos anos.