segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Casa dos sonhos...




trecho de "O Teatro, Casa dos Sonhos" de Bertolt Brecht

...Na mesquinhez e uniformidade de nossas vidas, dizem, sonhos
são bem-vindos. Como suportar sem sonhos?
Mas assim, atores, seu teatro torna-se
uma casa onde se aprende a suportar
a vida mesquinha e uniforme, e a renunciar
aos grandes atos e mesmo à compaixão
por si mesmo.
Mas vocês mostram um falso mundo, cuidadosamente juntado
tal como os sonhos o mostram, transformado por desejos
ou desfigurado por medos, tristes
enganadores.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tudo que o dinheiro não pode comprar...


Todos se vendem,
Tudo se compra.
Este é o capitalismo que vocês criaram.
Agora, tratem de me livrar dele
e tentem se libertar de seu próprio
CAOS.

Camila Faria

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mais uma vez pra firmar...rs


As Meninas da Ciranda

Texto de Evill Rebouças

Cenários, Figurinos e Adereços: As Mariposas (Maria Zuquim e Juliana Napolitano)
Coreografia: Luanda Eliza
Direção Musical: Bakhy
Direção Geral: Gira de Oliveira

Elenco: Camila Faria, Cristiane Guerreiro, Débora Corrêa, Ellen Silvestre, Gizele Panza, Vanessa Menezes e Vera Carnevali.

Dias 08 e 22 de novembro de 2008 as 15h - Gratuito
Endereço: Praça Rotary (Rua General Jardim, 485) - Vila Buarque
Em caso de chuva, nos apresentaremos as 15h no 7º andar do próprio prédio do SESC Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A Ciranda do Villa



Para todos que estão loucos para assistir A Ciranda do Villa, estaremos em uma pré-estréia neste próximo final de semana, 11 e 12/10 no Pq. do Piqueri - Tatuapé em São Paulo.
É só comparecer e levar o dinheiro do chapéu!!! eheh
Ah, não esqueçam de levar a criançada!

Bjuuux!
OBS: EM CASO DE CHUVA NÃO HAVERÁ ESPETÁCULO

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eu fico esperando uma ligação...




Sofremos conseqüências quando resolvemos escolher. Escolher traz peso. Era melhor, talvez, eu optar por ser uma pessoa “normal” que se submete a pegar o ônibus lotado às 6h da manhã e sai dele direto para o metrô lotado, onde você respira o mesmo ar que as pessoas que você nem conhece.


Eu poderia ser mais uma infeliz que sai desse metro lotado na estação da Sé e pega mais um pro Jabaquara, pra descer sabe lá aonde e chegar ao trabalho às 8h pra sair às 18h.

Eu poderia ser mais uma assalariada do Brasil, onde o salário não paga o trabalho e o trabalho não paga o produto da prateleira do supermercado.

Eu agüentaria todos os desaforos dos meus chefes, também assalariados, que obedecem a uma hierarquia preferencialmente vinda do exterior, que se preocupa muito em trazer uns míseros benefícios a essa liderança em troca de resultados. Talvez eu brigasse junto aos sindicatos comprados pelas empresas, por uma participação de lucros no final do ano. Mas o bom mesmo seria eu processa-los após ser demitida e saber que pelo menos as leis trabalhistas do meu país funcionam. Sim, por que as que garantem saúde, educação e principalmente cultura, essas são como se não existissem.


Coitada de mim, afinal eu nasci em uma família simples, tudo o que meu pai e minha mãe conseguiram foi com muito esforço e trabalho, nestes moldes ai, se não piores.


Eu não sou negra, não tenho cota na USP, talvez eu devesse criar um movimento que trouxesse benefícios também aos morenos, aos índios, aos brancos órfãos... A minoria se defende meu irmão...


Mas eu realmente não tenho pedigree e nasci artista. A fome pra mim é poema, a morte é pintura, o desejo é uma coreografia que nunca esta boa. Meu caminho é colorido pela interpretação da vida de pessoas que eu não sei se existiram ou não. Meu coração é assim. Não consigo cumprimentar sem sorriso e nem dar um bom dia apático, porque eu nunca saio de casa sem olhar pro céu. E faça chuva ou faça sol ele sempre está lá, lindo e imenso.

Se eu der um abraço ele não é de meio corpo e a música sempre chega aos meus ouvidos com uma facilidade absurda.


A questão é que eu não quero viver em um mundo robotizado, onde o dinheiro vale mais do que as vidas. Eu não quero ser mais um número das estatísticas do transporte coletivo. Eu nunca vou me tornar capacho de pessoas que não merecem minha atenção. Por que eu me recuso. Porque eu escolhi assim e quando nos damos o “luxo” de escolher temos que nos dar o “luxo” de sermos diferentes. E a gente sofre...

Pronto desabafei.

24/07/08

Imperdível!


Um homem está dirigindo seu carro em uma grande metrópole quando percebe algo estranho em seus olhos. Sem nenhum motivo, ele ficou cego de uma hora para outra. Sua cegueira, diferente do normal, é branca. Apavorado, o homem volta para casa com a ajuda de alguns pedestres e pede à esposa que o leve urgentemente ao oftalmologista. Lá, o médico (Mark Ruffalo) constata que nada há de errado com a visão do paciente, apesar dos estranhos sintomas.

No dia seguinte, porém, a maioria das pessoas que teve algum contato com aquele homem fica cega, inclusive o próprio médico. A ministra da saúde (Sandra Oh), sem entender o fenômeno da epidemia de cegueira branca, tenta acalmar a população, enquanto o governo toma medidas para conter os infectados, que ficam em quarentena em um grande hospital abandonado. Apenas uma pessoa naquele lugar consegue enxergar, a mulher do médico (Julianne Moore), que tenta esconder sua vantagem, apesar de fazer o máximo para ajudar a todos.

Com o avanço da doença, o local fica cada vez mais cheio. A comida começa a faltar e a sujeira toma conta dos quartos e corredores. A convivência vai tornando nítida a personalidade e o lado mais sombrio dos internos, principalmente do auto-denominado Rei da Ala 3 (Gael Garcia Bernal), que decide tomar conta de toda a alimentação, cobrando de quem não quiser morrer de fome. Quando ninguém mais tem condições de pagar para comer, os homens da Ala 3 decidem que darão alimento em troca de favores sexuais. A partir de então, a mulher do médico percebe que deve tomar uma atitude.

Ensaio Sobre a Cegueira é baseado no livro de mesmo nome do vencedor do Nobel de literatura, o português José Saramago. Apesar de ser tratado como uma produção hollywoodiana, o filme não tem participação estadunidense, apenas de Brasil, Japão e Canadá. A maioria das cenas de exterior foram feitas em São Paulo, por opção do diretor Fernando Meirelles, e em Montevidéu, terra natal do diretor de fotografia, César Charlone. O roteiro foi adaptado por Don McKellar, que no filme aparece como o ladrão que rouba o primeiro cego.

Fotos: Alexandre Ermel e Ken Woroner

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Debate


Teatro
Diálogos cênicos Brasil-Espanha: linguagens híbridas
dia 25/6 - quarta
às 16h
D e b a t e - mesa teórica
Linguagens híbridas
Discussão sobre as tendências das artes cênicas contemporâneas.
com: José Henríquez (colunista e crítico espanhol. Pós-graduado em Educação pela Universidade Complutense de Madrid, recebeu o I Prêmio Internacional de Periodismo Cultural 'Paco Rabal' (2007), da Fundação AISGE) e Christine Greiner (doutora em comunicação e semiótica brasileira. Professora do Departamento de Linguagens do Corpo da PUC-SP, onde coordena o Centro de Estudos Orientais. Dirige a coleção Leituras do Corpo (editora Annablume) e é autora do livro O corpo, pistas para estudos indisciplinares, entre outros) - mediação: Sebastião Milaré (Curador de Teatro do CCSP).
Entrada franca - Sala Paulo Emilio Salles Gomes (110 lugares )
Dia a dia / Vejo as figueiras no jardim/Os rostos corados dos comerciantes que compram mentiras/ As peças de xadrez sobre a mesa no canto/ E os jornais com as notícias /Dos banhos de sangue da União. - Verão 1942, de Bertolt Brecht.

Brecht...

-BRECHT COM BR
Núcleo OMSTRAB. Dir.: Fernando Lee. Com Alex Martins, Fernando Lee, Marcio Greyk e outros. Dança-teatro. 90 min. 10 anos.
Espetáculo de dança-teatro que tem como base poemas de Bertolt Brecht. O ambiente cênico é uma feira e suas relações de compra e venda, seus pregões, cantos e cantadas, em que legumes e frutas dão as cores e o frescor peculiares dos mercados de rua. As cenas se apropriam dos poemas com ritmo, na forma de um musical brasileiro com toques de circo e cabaré.
/ Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato. Centro. Dias 24 e 25, 14h e 16h30. Grátis

R General Jardim, 485, próx ao Sesc Consolação

segunda-feira, 31 de março de 2008

quarta-feira, 12 de março de 2008

Oie!!!


Faz um tempão que não posto...rs
Mas se existe alguém que passa por aki, ai vai um programa legal!

rsrsr Bjuux!

Oficina gratuita e debate
Teatro do Oprimido: ações e conseqüências sociais
 
               O dia 16 de março de 2008, quando o teatrólogo
 brasileiro Augusto Boal completa 77 anos de vida, será o Dia
 Internacional do Teatro do Oprimido, com ações de 54
 grupos e entidades multiplicadoras desta técnica
 teatral em Moçambique, Burkina Faso, Paquistão,Índia,
 Afeganistão, Austrália, Holanda, Itália, Pais de Gales,
 Sérvia, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Suíça, Áustria,
 França, Turquia, Croácia, Moldávia, Inglaterra, Canadá,
 Estados Unidos, além de grupos brasileiros no Rio
 Grande Sul, Recife, Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro
Boal, o criador do Teatro do Oprimido, foi indicado
 para o prêmio Nobel da Paz em 2008 pelo conjunto e as
 conseqüências das iniciativas relacionadas ao TO.
 
Em São Paulo, os artistas e curingas de TO Kelly di
 Bertolli, Yara Toscano e Sérgio Audi realizarão a mesa
 redonda “Teatro do Oprimido: ações e conseqüências
 sociais” seguida de um debate, onde exporão seus
 trabalhos com o Teatro do Oprimido nas áreas de educação,
 saúde mental e no sistema prisional. Antes, Kelly di
 Bertolli e Yara Toscano  uma breve oficina utilizando
 técnicas de teatro do oprimido acerca do tema “Aquecimento
 Global”, que estará sendo abordado também nos outros
 eventos ao redor do mundo.
 
               O evento acontecerá no Teatro Fábrica São Paulo no
 dia 16 de março com entrada franca e terá a seguinte
 programação:
 
               14:00 - Oficina prática de teatro do Oprimido :
 “Aquecimento Global” Kelly di Bertolli e Yara Toscano -
 Inscrições gratuitas- Obs.: Qualquer pessoa pode
 participar
               16:00 - Mesa redonda e debate “Teatro do Oprimido:
 ações e conseqüências sociais”
 Expositores: Sérgio Audi - Teatro do Oprimido e
 Educação: Yara Toscano - Teatro do Oprimido e Sistema
 Prisional e Kelly di Bertolli - Teatro do Oprimido e Saúde
 Mental
 
               Para acessar a programação internacional e outras
 informações, acessar:
 <http://headlinestheatre.com/2Degrees08/jokers_events.htm>
 e www.theatreoftheoppressed.org
 <http://www.theatreoftheoppressed.org>
 
Teatro Fábrica - Sala 2
Lotação: 80 lugares
Endereço: Rua da Consolação 1623
Estacionamento conveniado : Rua Pedro Taques esq. Rua
 da Consolação (R$8,00)
Informações: (11) 8709-0934 e 8635-0550 a/c Sérgio
ENTRADA FRANCA
Coordenação : Mudança de Cena e Coletivo Núcleo 2